segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

João Paulo e Daniel

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João Paulo e Daniel - Dupla sertaneja formada por José Henrique dos Reis (Brotas SP 1960—1997) e José Daniel Camilo (Brotas 1968—), que se conheceram como concorrentes em festivais de música pelo interior do Estado de São Paulo, até que em 1981 descobriram que suas vozes se entrosavam e resolveram cantar juntos.

O primeiro disco, Amor sempre amor, saiu em 1985 pela gravadora Chantecler, com Nossa música (Ana Franco e Benedito Seviero), Siriema do serrado e Brincar de esconder (ambas de José Fortuna e Paraíso).

Depois vieram Planeta coração (1987), destacando-se a música-título (Eduardo Lages e Jorginho Ferreira), Metade da minha vida (Um sonho maior) (Joel Marques) e Sertão (José Fortuna e Paraíso); e João Paulo e Daniel (1989), em que sobressaem a regravação de Desejo de amar (Gabu e Marinheiro), do repertório da sambista Eliana de Lima, e Marcas de um amor (Vicente Dias e Cleide Gentil Rossi).

Em 1992 surgiu João Paulo e Daniel — Vol. 4 com Gosto de hortelã (Dimarco e José Antônio), Tá faltando amor (Pinochio e Daniel) e Você virou mania (Maria da Paz e Nino).

Lançado em 1994, João Paulo e Daniel— Vol. 5, incluindo Dia de visita (Moacir Franco), Cuida de mim (Edinho da Mata e Silmara Pierini) e Saudade (César Augusto e William Santana), conquistou discos de ouro e de platina.

No ano seguinte, a dupla lançou mais um disco de sucesso, João Paulo e Daniel — Vol. 6, com destaque para Hoje eu sei (Rick e Alexandre), Alguém (César Augusto e Piska) e Que dure para sempre (Peninha).

João Paulo e Daniel — Vol. 7 saiu em 1996, trazendo o maior sucesso da dupla, Estou apaixonado (Estoy enamorado, de Donato e Estefano, versão de Carlos Colla), e mais Minha estrela perdida e Mil loucuras de amor (ambas de César Augusto e Piska), Pedindo bis (Tivas e Valdir de Lazzari) e Frente a frente (Royce do Cavaco). Ainda naquele ano o novo selo Globo/Continental lançou a coletânea Os 14 maiores sucessos de João Paulo e Daniel, que chegou a 500 mil cópias vendidas.

Em abril de 1997, ainda pela mesma gravadora, agora como Continental, a dupla lançava seu último disco, João Paulo e Daniel — Vol. 8, trazendo Ela tem o dom de me fazer chorar e Louco de desejo (ambas de César Augusto e Piska), As coisas são como são (Peninha), A loira do carro branco (Paraíso e Jesus Belmiro) e Poeira da estrada (João Paulo e Rick).

Em setembro do mesmo ano o cantor João Paulo morreu em acidente automobilístico na Estrada dos Bandeirantes, no Estado de São Paulo.



Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha - 2a. Edição - 1998.

João do Rio

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João do Rio
João do Rio (João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto), folclorista, teatrólogo, romancista e jornalista, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 05/07/1881, e faleceu na mesma cidade, em 23/06/1921.

Era filho de educador Alfredo Coelho Barreto e de Florência Cristóvão dos Santos Barreto. Adepto do Positivismo, o pai fez batizar o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja contista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem.

Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa. Em 1918, estava no jornal Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio e o seu grupo de colaboradores. Surgiu então o pseudônimo de João do Rio, com o qual se consagraria literariamente.

Pesquisou a vida e os costumes do Rio de Janeiro, reunindo suas impressões em vários livros. Escreveu também sobre o movimento literário e atividades religiosas.

Trabalhou nos períodicos Cidade do Rio, Gazeta de Notícias e O País, tendo participado da fundação do Rio-Jornal, a Pátria e Atlântida, e colaborado na revista Kosmos.

Ocupou a cadeira número 26 da Academia Carioca de Letras. Nos diversos jornais em que trabalhou, granjeou enorme popularidade, sagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’ache, Joe, José Antônio José.

Sobre folclore publicou As religiões do Rio, Rio de Janeiro, 1904 (2a. ed., Rio de Janeiro, 1906); A alma encantadora das ruas, Rio de Janeiro, 1908.

Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha - 2a. Edição - 1998; João do Rio - Passeiweb.